Parque nacional da Quicama

Parque nacional da Quicama

O Parque Nacional da Quissama é um dos principais locais de visitação natural em todo território angolano. Este parque tem uma grande variedade de paisagens e de espécies de animais e de plantas.

Com toda essa biodiversidade, realizar um safari no Kissama é algo que atrai a muitos turistas. Leia esta publicação e entenda o porquê!

Sobre o Parque Nacional da Quissama

O Parque Nacional da Quissama, Kissama, Quiçama ou Kiçama, nomes pelos quais também é conhecido, é um dos locais mais visitados por turistas em Angola. Ele fica na província de Luanda, a cerca de 75 km ao sul da capital do país.

A área deste local é de cerca 9.600 km², sendo caracterizado, assim, por uma série de paisagens distintas. É possível encontrar áreas de savana, com árvores, e até pastagens abertas, dependendo do trecho.

Essa grande variedade também permite que muitas espécies habitem o local, com uma vasta biodiversidade. Somente entre os animais, há zebras, crocodilos, elefantes, hipopótamos, gnus, girafas, entre tantos outros. Já, com relação à flora, a variedade é igualmente considerável.

Este parque, fundado na década de 1950, sofreu muito pelas ações do homem. Isto porque a guerra civil em Angola acabou dizimando e diminuindo de forma elevada um grande número de espécies, além de também ter sido um espaço de caça por muitos anos.

Ainda assim, recentemente estes animais têm sido reassentados no Parque Nacional da Quissama, com projetos que têm mostrado resultado. Dessa maneira, o visitante pode ter maior sorte de encontrar espécies como elefantes.

Embora não seja garantido que você irá encontrar o animal que deseja, ainda assim é possível e certamente vale a pena. A vastidão de espécies de flora e fauna, além das paisagens exuberantes, garantem um bom dia neste local.

Como chegar até lá

Para chegar até o Parque Nacional da Quissama, você pode sair da capital Luanda, já que o destino não é tão longe. Neste caso, a viagem dura até cerca de uma hora e meia. Alternativamente, também há pousadas e locais na região do Kissama.

Na viagem, inclusive, há locais que podem ser visitados que não ficam longe do parque. Alguns exemplos são Calumbo, com atrações como a igreja da peregrinação, e o Miradouro da Lagoa.

A estrada é de fácil acesso, uma vez que este é um dos principais pontos turísticos da região. Ainda assim, é melhor ter alguém que já conhece como chegar lá, como um guia.

Safari no Parque Quissama

Um dos pontos altos do Parque Nacional da Quissama é a possibilidade de realizar um safari no local. aliás, não é à toa que este é considerado o parque mais conhecido de todo o país.

Mesmo que suas espécies de animais tenham sido quase erradicadas, há pelo menos duas décadas elas têm sido repostas com sucesso. Assim, há uma considerável variedade de animais que o turista pode observar, além das plantas.

Por exemplo, entre as girafas e os elefantes, foram trazidos e reassentados no local desde países próximos, como África do Sul e Botswana. Além disso, há outras espécies nativas, como falei anteriormente (crocodilos, antílopes, zebras, gnus, avestruzes, tartarugas marinhas, entre outros).

Observar os animais em natureza tem um destaque especial, diferente de vê-los num ambiente exótico, como o zoológico, por exemplo. Ainda que estes locais sejam importantes para a preservação de espécies, é diferente do que os ver naturalmente.

Por isso, suas fotos e mesmo o período os observando será especial. Então, não se esqueça de levar sua câmera ou celular para bater as melhores fotos que puder.

Só que, pelo mesmo motivo, também não há garantias de que você conseguirá ver todos os animais. Por exemplo, se não for até a costa não terá sucesso em observar as tartarugas marinhas, já que o Parque Kissama é muito grande, com vegetações distintas e não é possível percorrer toda sua extensão.

Natureza intocada

O Parque Nacional da Kissama está localizado a cerca de 75 km a sul de Luanda. Estende-se por quase 10.000 metros quadrados e é provavelmente o parque nacional mais conhecido de Angola. A norte e a sul é banhado pelos rios Cuanza e Longa. A fronteira ocidental forma a costa atlântica ao longo de aprox. 120 km. A leste, o parque é cercado por matagais altos.

O Parque Nacional da Kissama caracteriza-se pelas suas diversas paisagens com impressionantes savanas arbóreas, pastagens abertas, exuberantes prados fluviais no Cuanza e matagais até às praias da costa atlântica. Por mais variada que seja a vegetação, tão rica é a biodiversidade. Além de elefantes, girafas, gnus, zebras, crocodilos, chitas, rinocerontes, hipopótamos, tartarugas marinhas, várias espécies de gazelas e macacos, também existem espécies mais raras como o búfalo-anão.

O parque natural foi fundado em 1957. Foi muito danificado durante os anos da guerra civil. A maioria das espécies animais nesta região foram quase erradicadas ou muito minimizadas. Em 2001, os elefantes de Botswana e da África do Sul foram reassentados com sucesso e têm aumentado continuamente desde então.

Como resultado, a população animal está se recuperando lentamente. Observe que o Parque Nacional de Kissama não é uma reserva privada de animais, como costuma ser visto na Tanzânia ou na África do Sul. Os animais vivem lá livres e seguem seu próprio caminho. Portanto, avistamentos de espécies individuais não podem ser garantidos.

Já a flora e fauna, bem como a estrada de acesso à movimentada Luanda valem a viagem. Tire um dia de folga e conheça a biodiversidade do país, não muito longe da capital.

Descrição do Parque Nacional da Quicama

O Parque Nacional da Quicama fica a cerca de 70 km da capital do país, Luanda, e cobre aproximadamente 9.960 km² no Noroeste de Angola. Ele protege uma área de pântanos junto com pastagens cheias de animais de grande porte. O Parque Nacional da Quicama foi originalmente fundado como reserva de caça em 1938 sob as autoridades portuguesas, com posterior transferência para o status de parque nacional em 1957. Após a Guerra Civil, o parque ainda está devastado pelas ações hostis nas regiões.

Não está claro quantos búfalos, rinocerontes e elefantes restam no parque, já que muitos deles foram mortos por humanos. Também não está claro o nível de hostilidade que existe entre as tribos que vivem na reserva natural. Não é aconselhável aventurar-se sozinho no parque sem guia ou qualquer representante da autoridade local. O parque é coberto por savana aberta com impressionantes baobás, florestas densas e planícies aluviais ao redor do rio Cuanza.

O parque situa-se na região fitogeográfica da Zambézia. O território do parque inclui mangais no estuário do rio Kwanza, prados inundáveis e ilhas de palmeiras no rio, sapais e margens arenosas do rio, prados no planalto e bosques na parte oriental do parque. A palmeira ráfia cresce nas ilhas, adansonia e acácia são características da parte oriental do parque.

Densos matagais de Chrysobalanus, Drepanocarpus, Dalbergia, Leguncularia e hibiscos crescem ao longo do rio. No curso inferior do rio Kwanza predominam os matagais de riqueza, ao longo da costa encontram-se taboas, cracas e caniços. As espécies dominantes na parte sul são acácia, sterculia, adansonia e commiphora, no resto do território – Brachestegia e Julbernadia.

A fauna do parque é representada por 44 espécies de mamíferos, 66 espécies de répteis e 22 espécies de anfíbios. O parque abriga mamíferos como o peixe-boi africano (no curso inferior do rio), o cão hiena, a chita (espécie rara) e o leão. No início dos anos 1970, uma grande colônia de elefantes silvestres vivia no parque. Além disso, as tartarugas marinhas nidificam na costa. 186 espécies de aves foram registradas no parque, incluindo espécies raras, inclusive aquelas com alcance limitado.

Entre os habitantes permanentes do parque estão o turach listrado de cinza, o papa-moscas cinza de frente branca e o tecelão de veludo de dorso dourado, o flamingo menor, o ganso-patola e a andorinha-do-mar ocasionalmente voam para o parque. Laniarius brauni foi registrado perto da borda leste do parque. Além disso, o parque abriga 68 espécies de aves aquáticas características de diferentes biomas em diferentes partes do parque, incluindo a cegonha-rato africana, yakana africana, narceja colorida, quero-quero, crocodilo-de-guarda, yabiru-de-bico-sela, cegonha-de-pescoço, mocho-peixe listrado, milhafre-de-boca-larga, papa-moscas e picanço-de-cabeça-castanha.

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